Conhecido no mundo musical, Elpido Bastos é diretor musical e baixista do Olodum há quase duas décadas. Seu primeiro trabalho solo foi lançado em 2001, com o título de “Prazer”, com 13 faixas autorais e uma regravação, “Esquadros”, de Adriana Calcanhoto. Entre as canções, “Preto e Branco”, música bastante executada nas rádios de Salvador, e "Japão", composta em Tóquio durante sua primeira turnê com o Grupo OLODUM em 1992.

 

O segundo CD também teve grande destaque. Nomeado de “Meu tesouro”, foi gravado em 2003 e distribuído pela EMI-ODEON. Vencedor do troféu Caymmi 2004, na Categoria de Melhor Disco POP, neste álbum, Elpidio apresenta 11 canções, com destaque para “Meu Tesouro”, “Fiz de Tudo”, “Sem Rumo”, “Nossa Paixão” (com a participação especial do OLODUM), “Gingado Apimentado” e “Oitava Maravilha”.

 

Mais pop, mas sem perder o romantismo, o contrabaixista Elpidio Bastos lança seu terceiro CD autoral. Batizado de “Sem tirar nem por”, desta vez, o projeto, uma sequencia dos dois primeiros, conta com participações de nomes como Saulo,Max Viana, Nadjane Souza (vocalista do Olodum), Fernando Deluqui (Guitarrista da Banda RPM), Perinho Santana (Guitarrista), Nunu Flores (Violinista de Portugal) e Cicinho Assis (Sanfoneiro). Mesmo sem perder o romantismo dos projetos anteriores, este CD tem mistura de ritmos eletrônicos com batidas de raiz.

 

“Podemos dizer que este álbum é um processo evolutivo da carreira, com mais experiência e maturidade. Com decorrer do processo profissional, fiz viagens para outros lugares, onde participei de festivais e, automaticamente, acabei conhecendo outros trabalhos, que me trouxeram maiores inspirações para construir o meu”, disse o artista. Com dez faixas inéditas, todas autorais, e uma regravação da canção “Bombeiro”, que é de Elpidio com Pierre Onassis, o CD tem como música de trabalho "Com Seu Olhar", que tem no vocal a participação de Saulo.

 

Gravado em seis meses, nos estúdios de WR, o álbum “Sem tirar nem por”, teve seus arranjos feitos por Elpidio Bastos junto a nomes como Marcelus Leonni e Pedro Fonseca. “Procuramos colocar mais guitarras, teclados e percussão”, revela Bastos.

 

 

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